A Prefeitura de Campo Grande pede a colaboração da população para que denunciem queimadas
Matheus Azevedo
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| Reprodução/Internet |
O estado de Mato Grosso
do Sul é conhecido por ser uma das regiões mais quentes do país, e entre os
meses de janeiro e agosto é onde são registrados o maior número de queimadas, que afetam diretamente a qualidade do ar deixando o clima extremamente quente.
No momento atual, da
epidemia do Covid-19, as queimadas podem prejudicar aquelas pessoas que sofrem
de problemas respiratórios, causando dificuldade para respirar, sendo este um dos sintomas mais preocupante para
quem contraí o vírus.
O Comitê Municipal de
Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais e Urbanos de Campo Grande (COMIF)
alerta a população de que essas queimadas podem refletir na saúde de todos num
geral, provocando aumento nos casos de infecções das vias aéreas.
“Os incêndios florestais
e as queimadas urbanas além de provocar danos ambientais diretamente a fauna e
a flora de uma região também provocam efeitos na saúde pública afetando
principalmente as pessoas que possuem problemas respiratórios como por exemplo
a asma. A fumaça proveniente dos incêndios também provoca perda de visibilidade
podendo causar desde acidentes de trânsito a fechamento de aeroportos” explica
o Coronel Catarineli, coordenador da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul.
A Prefeitura de Campo
Grande solicita que a população redobre os cuidados em seus terrenos, não
ocasionando mais queimadas em limpezas de quintas, que por conta do período de
estiagem pode auxiliar na propagação das queimadas.
“É importante que a
população evite o uso do fogo para a limpeza de terrenos, e que denuncie quem
faz esta prática, para os órgãos de fiscalização ambiental como a Polícia Militar
Ambiental e o Imasul. Outro órgão que atua durante o dia no combate às chamas
provocadas pelos incêndios florestais é o Corpo de Bombeiros Militar do Mato
Grosso do Sul que pode ser acionado pelo telefone 193” completa o Coronel.
Para denunciar queimadas
urbanas basta telefonar para o número 156 (Central de Atendimento ao Cidadão) e
seguir a orientação dos atendentes. A denúncia é anônima.

