Como manter sua saúde mental em momento de quarentena


Chuva de informações pode causar uma crise oportunista

Matheus Azevedo

O que fazer quando o isolamento incomoda?
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Ligar a TV e receber uma chuva de informações sobre a pandemia do Coronavírus, se tornou rotina na programação. Mas para quem sofre de crises emocionais como depressão, pânico e/ou ansiedade, o medo oportunista floresce sendo a distração e o controle mental suas melhores ferramentas.

A quarentena, foi o método estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para evitar a alta proliferação do vírus. Diante disso, diversas empresas optaram pelo home office, onde seus colaboradores trabalham dentro de suas casas. Escolas e universidades também aderiram ao modelo, disponibilizando conteúdos em webaulas.

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Algo que para muitos pode ser tranquilo, no entanto para outros a falta de contato físico e do convívio com outras pessoas e o excesso de informações sobre o assunto atual pode gerar uma crise de ansiedade.

A psicóloga Juliana Cano de Mello lembra que “Temos que evitar os pensamentos pessimistas, nessa situação que estamos vivenciando é necessário para que logo voltemos a vida normal. Sendo um bom momento para exercermos nossa resiliência, que é a capacidade de lidar com as adversidades, de se recuperar de momentos de crise e aprender com eles”.

O aconselhado a fazer neste momento, é criar novos hábitos, se desafiar ou até mesmo retomar atividades nunca concluídas, lembrando que tudo isso é uma fase e logo tudo voltará ao normal.

"As coisas de fora não estão no nosso controle, precisamos ter um olhar introspectivo e nos voltar para o que é verdadeiro. E perceber que a nossa verdadeira força está na fragilidade, na sensibilidade...nela conseguimos encontrar bons sentimentos, carinho, amor, afeto. Tente meditar, fazer, ioga, ler bons livros, assistir séries e consumir conteúdos que te façam bem. Escolha um horário do dia para se atualizar das notícias, pois ficar o tempo todo vendo notícias ruins é dizer para o cérebro perigo, perigo, o que só traz mais stress" aconselhou a psicóloga Juliana Cano.